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terça-feira, 7 de abril de 2015

O Mundo De Sofia (Jostein Gaarder)

Em 2009, comei ler esse livro, li suas primeiras 50 páginas, e daí perdi o livro e a chance de reencontrá-lo, o mais legal foi que mesmo lendo só o começo, a história nunca saiu da minha cabeça, em 2014, minha mãe me disse sem saber de nada, que tinha dado de presente um livro que ela ganhou no  local onde trabalhava e o nome do livro era: Exatamente, O Mundo de Sofia.
Quase chorei, mas tudo bem, sabia que uma hora ou outra eu encontraria em alguma biblioteca ou livraria.
Enfim, meu super namorado, conseguiu ele em uma biblioteca e trouxe para mim, e agora estou aqui falando do Mundo de Sofiaaa!
Um livro para quem gosta de filosofia é lógico, e também um livro para quem não se interessou até então por essa "matéria"( Se é que podemos considerar filosofia como uma matéria, sem diminui-la a algo simplesmente acadêmico.)
Alberto Knog o melhor professor de filosofia que já ouvi falar, e Alberto Knax o escritor mais ousado que existe.
Sofia e Hilde são ótimas alunas: Queria eu ter a memória de Sofia. rs!
Realmente uma grande viagem, desde a Acrópole, com um uma parada na Caverna de Platão até subir de volta para a ponta dos pelos do grande coelho branco tirado da cartola. Talvez o mágico, seja o sistema que nos impõe suas leis e nos afunda no conformismo, por medo de represálias ou pelo simples fato de estar em um estado inerte, onde nada se movimenta além do seguimento cotidiano da vida.

#OMundoDeSofia

Algo que meditei durante a leitura do livro, e se tornou até um post aqui na página:
Quem nasceu para ser diferente, por mais que tente se manter em uma zona de conforto, sabe... que uma hora algo vai mudar, e sempre muda. As vezes as circunstâncias nos obrigam e as vezes o desejo de sair e conhecer o novo, o desconhecido nos impulsiona a sair da caverna, enfrentar os medos, as dificuldades e encontrar com o desconhecido, que pode ser bom e agradável na mesma medida que pode ser ruim e intolerável, na caverna reina o medo. Medo de quê? Por quê?.
Medo das sombras que refletem monstros inexistentes, medo de encarar de frente a vida, após uma mudança, uma transformação, medo de não alcançar as expectativas, e ai...! Continuamos presos sem cria-las, sem sonhar e sem realizar projetos.
Porque simplesmente o desconhecido pode lhe trazer muitas surpresas, boas ou ruins, e nossa zona de conforto não nos permite sair para descobrir, estamos bem assim, deixando tudo passar e nada acontecer de novo, pelo menos, não vamos encarar de frente o que mais nos amedronta, mesmo se for uma simples sombra de uma árvore projetada na parede.
Porém, chega um dia que o ar dentro da caverna começa a faltar, vai ficando raro e você entende que a hora chegou, você terá que sair e encarar de frente a vida...

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